29 Novembro 2023
Fonte:: Olhar Digital - RENATO SANTINO

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O Chrome vai mudar a forma como lida com sites HTTPS, que utilizam uma nova versão criptografada do já antigo HTTP. Desde fevereiro, o navegador alerta usuários exibe um aviso de “Seguro” quando seus usuários acessam sites que usam esse novo protocolo, e “Não-seguro” quando a tecnologia não está em uso. Isso será diferente a partir de julho.

Em julho deste ano, o Chrome começará a marcar todos os sites que utilizam o HTTP convencional como “Não-seguro” em cinza. No entanto, se a página tiver alguma caixa para inserção de dados (como um campo para você digitar seu nome ou número de cartão de crédito, por exemplo), o aviso na barra de endereços estará em vermelho, para indicar que não há proteção aos dados transmitidos por esta página.

Em setembro começa uma nova etapa da transição. Como a tendência é que cada vez mais sites abracem o HTTPS, torna-se redundante dar tanto destaque ao aviso de “Seguro” às páginas que utilizam a tecnologia. Assim, o Chrome apenas passará a exibir um cadeado cinza em vez de verde, e ocasionalmente sequer exibirá o cadeado, sem o aviso de “Seguro”.

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A medida pode causar alguma confusão, no entanto. Muitas pessoas com pouco conhecimento de tecnologia aprenderam que o cadeado verde é o símbolo máximo de que a página está segura, que é uma forma simples de ensinar a um público leigo as orientações básicas de segurança na internet.

Fonte:: Olhar Digital - ALVARO SCOLA

A troca de um disco rígido (HD) por um SSD tende a ser uma ótima medida para deixar os PC mais rápidos, mas formatar o Windows pode ser um pesadelo para alguns. Felizmente, é possível transferir o seu sistema para o disco novo sem ter que se preocupar em perder seus arquivos e programas. Outra possibilidade é migrar apenas o que é essencial, poupando espaço na nova unidade.

Seja qual for o seu interesse, é preciso ter em mente que qualquer procedimento de sistema envolve risco. Ou seja, convém fazer um backup dos seus arquivos pessoais mais importantes para um terceiro disco ou para a nuvem para minimizar as chances de quaisquer prejuízos. Dito isto, confira neste tutorial do Olhar Digital como transferir o Windows de um HD para um SSD sem formatação.

Preparativos

Para começar o procedimento, o SSD já deve estar instalado na máquina. Não é necessário formatá-lo, já que este processo será feito automaticamente pelo programa que será utilizado. Além disso, convém ficar atento ao tamanho de armazenamento do disco sólido, já que estes costumam ser menores do que os HD e pode não ser suficiente para migrar apenas os dados do sistema e não os arquivos pessoais.

Fazendo a migração

Realize o download do aplicativo MiniTool Partition Wizard;
Faça a sua instalação, mas tome cuidado com os aplicativos extras que são oferecidos. Eles não são necessários para os procedimentos que vamos realizar, portanto, desmarque qualquer opção extra que apareça;

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Caso não tenha feito uma desfragmentação de disco recentemente, é uma boa ideia fazê-la antes de transferir a sua instalação atual para o SSD. Para isso, você pode usar o próprio desfragmentador de discos do Windows. Lembre-se que não é recomendado desfragmentar um SSD, assim este passo deve ser feito antes de realizar a migração;

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Ao abrir o aplicativo, clique em “MiniTool Partition Wizard Free”;

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Em sua tela principal, procure pela opção “Migrate OS to SSD/HD”;

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Na nova janela, há duas opções: a primeira, permite migrar o sistema junto com os arquivos e programas. Já a segunda, migra apenas os componentes essenciais do Windows. Por via das dúvidas, recomendamos a segunda opção. No entanto, se você tiver certeza que há espaço suficiente no SSD, sinta-se à vontade para escolher a primeira;

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Selecione agora o SSD, e clique em “Next”;

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Uma mensagem lhe alertará que você perderá todo o conteúdo do disco selecionado. Clique em “Yes”;

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Nesta tela, selecione a primeira opção. Ela fará com que o sistema caiba no SSD. Se for de sua preferência, é possível criar partições personalizadas nas opções de baixo. Clique em “Next”;

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Na nova janela, clique em “Finish” e você estará de volta a tela principal do programa. Por fim, utilize a opção “Apply”.

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Caso a sua barra de progresso fique parada por muito tempo e o MiniTool Partition Wizard não apresente progresso durante um dos passos, pode ser necessário desabilitar o antivírus enquanto a tarefa é realizada.

Neste momento todos os arquivos essenciais do Windows já estão armazenados no SSD. Para que a inicialização da sua máquina seja feita por ele, entretanto, é necessário fazer uma configuração na BIOS do seu computador, geralmente acessada pela tecla F2 ou Del durante a inicialização do sistema. A opção em que você fará a alteração fica na guia Boot, mas o nome pode aparecer diferente por conta de sua fabricante.

Últimas configurações

Como fizemos uma migração ao invés de uma instalação limpa no SSD, é importante ativar a opção TRIM, que ajuda a gerenciar o espaço em disco. Siga estes passos:

Procure por “CMD” no menu iniciar, e com o botão direito do mouse selecione a opção “Executar como administrador”;

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Use o seguinte comando: “fsutil behavior query DisableDeleteNotify”;

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Se o resultado for “0”, você pode pular este passo, caso contrário, use este comando: “fsutil behavior set DisableNotify 0”.

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Agora, só resta se certificar que o SSD não está configurado para ser desfragmentado automaticamente, já que como mencionamos anteriormente, esta não é uma tarefa aconselhável para ele. Veja como prosseguir:

No menu iniciar, procure por “dfrgui”;

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Ao abri-lo, clique em “Alterar configurações”;

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Na nova janela, vá em “Escolher”;

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Desmarque o SSD na lista, e clique em “OK > OK > Fechar”.

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Fonte:: UOL - Rodrigo Lara

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A Wi-Fi Alliance, entidade que é responsável por determinar padrões de tecnologia wi-fi, deu um passo nesta segunda-feira (14) que deve facilitar a criação de redes sem fio mais rápidas em casa.

Trata-se do lançamento do EasyMesh, novo padrão de conexão para redes domésticas do tipo malha (mesh, em inglês).

Esse tipo de rede é usado normalmente por empresas e cria nós de transmissão do sinal, uma tecnologia mais avançada do que os roteadores e repetidores que usamos em casanormalmente. O problema é que para ter essa rede mais profissa, era necessário que todos os aparelhos fossem da mesma marca, o que encarecia o sistema. A novidade é que agora será possível que aparelhos de empresas diferentes conversem entre si nesta rede do tipo malha.

Como funciona

A rede mesh é uma solução ainda nova no Brasil, sendo usado mais por empresas do que em residências, mas cada vez mais comum em mercados como o norte-americano.

Os roteadores do tipo malha são aparelhos mais "inteligentes" do que os roteadores comuns. Ao serem espalhados por uma casa, por exemplo, eles são capazes de espalhar o sinal de internet sem perda de velocidade --ao contrário do que ocorre com extensores de sinal tradicionais-- criando uma rede única para todos os dispositivos conectados.

Um dos segredos para esse tipo de rede manter a velocidade de conexão é o fato de que os roteadores sempre conectam os dispositivos no ponto de acesso mais rápido e no canal menos congestionado.

Daí a necessidade de adotar um padrão único entre fabricantes, já que se trata de uma comunicação complexa. A instalação independe de fios de rede e um conjunto de três roteadores do tipo chega a cobrir uma área de mais de 400 metros quadrados.

Um fator que complica usar rede mesh em casa é o preço. Por exemplo, a TP-Link vende o produto Deco M5, que custa no Brasil RS 1.599, em um conjunto com três roteadores. Nos EUA, sai mais barato, mas ainda caro: um único aparelho Google Wi-Fi custa US$ 119 (RS 456,96).

Apesar de promissor, nenhuma fabricante de roteadores se comprometeu a utilizar o novo padrão EasyMesh.

Ainda assim, o vice-presidente de marketing da Wi-Fi Alliance, Kevin Robinson, afirmou que a criação de um padrão permitirá que as empresas se concentrem em outros tipos de inovação.

"Isso abre a possibilidade de utilizar equipamentos novos juntamente com aparelhos que você já tem", diz.

Fonte:: G1 - Altieres Rohr

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Segundo um pesquisador de segurança, cinco mil roteadores da marca Datacom possivelmente em uso por clientes da operadora Oi estão vulneráveis a acesso remoto por meio do protocolo "Telnet", pois esses equipamentos, de fábrica, aparentemente não possuem uma senha configurada nesse tipo de acesso. Os equipamentos são fornecidos a clientes para permitir o acesso à internet.

Com acesso à configuração do roteador, um hacker poderia fazer alterações para redirecionar os clientes a páginas falsas, entre outros ataques. De acordo com o pesquisador Ankit Anubhav, que enviou os dados da sua pesquisa ao site de segurança "Bleeping Computer", os equipamentos vulneráveis eram três modelos da Datacom: DM991CR, DM706CR e DM991CS. Para resolver o problema, é preciso filtrar ou modificar a configuração do telnet nesses roteadores.

Procurada, a Oi informou que está analisando o fato para tomar as medidas cabíveis.

O manual do DM991CR, consultado pelo blog Segurança Digital, confirma que o aparelho possui acesso telnet e que ele não tem senha por padrão. Não está claro se o telnet vem habilitado de fábrica, mas uma linha no manual afirma que o acesso telnet é possível "se não for a primeira vez que o equipamento estiver sendo ligado e o endereço IP de uma das interfaces Ethernet já estiver configurado corretamente" -- ou seja, não parece ser necessário habilitar o telnet antes de utilizá-lo.

A Datacom, fabricante dos equipamentos, afirmou, por telefone, que "possui contratos de confidencialidade e não pode se posicionar sobre as redes de clientes". Quando foi explicado que a dúvida não era sobre as redes de clientes e sim sobre a configuração de fábrica do produto, a representante da companhia reafirmou que "esse é o posicionamento da empresa".

Telnet
O Telnet é um antigo procolo de comunicação, amplamente utilizado em terminais e conhecido para seu uso em administração remota de equipamentos de rede e até computadores.

Seu uso na maioria das aplicações é considerado obsoleto, pois é preferível que seja utilizado o muito mais seguro Secure Shell (SSH). Diferentemente do Telnet, o SSH prevê a criptografia do tráfego, o que aumenta a confiabilidade e a confidencialidade da conexão.

Os equipamentos da Datacom também são compatíveis com SSH, mas muitos equipamentos da "internet das coisas" possuem apenas Telnet.

Fonte:: Olhar Digital -RENATO SANTINO

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A atualização de abril do Windows 10 deveria trazer uma nova leva de recursos para o sistema operacional, mas trouxe consigo uma leva de problemas. A situação é especialmente grave com computadores que usam alguns modelos de SSDs Intel, que chegaram a ter o update bloqueado.

O bloqueio acontece com as famílias Intel SSD 600p e Intel SSD Pro 6000p. O motivo é simples: máquinas com essas unidades de armazenamento se tornaram incapazes de ligar, travando ainda na fase de inicialização do sistema.

O problema não tem solução conhecida até o momento. Para o computador voltar a funcionar como deveria, é necessário pressionar o botão F8 na fase de ligamento da máquina e reverter a atualização para uma versão anterior. Para evitar maiores transtornos, a Microsoft está impedindo essas máquinas de serem atualizadas enquanto uma correção definitiva não aparece.

Como nota o site Ars Technica, a questão é restrita ao firmware da Intel no SSD, e outros dispositivos usando os mesmos controladores, mas com firmwares diferentes, não apresentam problemas.

O lançamento da atualização de abril do Windows 10 tem sido particularmente conturbado, chegando ao ponto de ser atrasado em decorrência de um bug que causava a “tela azul da morte”, descoberto nos últimos instantes antes da liberação. De lá para cá, uma série de problemas têm sido relatados, como uma “tela preta da morte” e incompatibilidade com o Chrome, o navegador mais popular do mundo, que apresentava travamentos frequentes.

Fonte:: IDGNOW!

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A Microsoft deu todos os tipos de razões aos consumidores para mostrar que o ritmo mais rápido de atualizações do Windows 10 é uma ótima ideia, desde manter-se atualizado com as mudanças tecnológicas até ficar à frente dos hackers ao melhorar constantemente a segurança.

O que nunca é falado é quanto esses lançamentos mais rápidos custam aos usuários.

Em um relatório recente, a Gartner colocou números na mesa e concluiu que os updates de recursos bianuais da Microsoft eram um peso maior para as empresas do que o tempo padrão de upgrade, que variava entre seis e oito anos, até a chegada do Windows 10 em 2015.

O documento descreve uma ferramenta oferecida pela consultoria aos clientes, a "Windows 10 Feature Update Cost Model”, que permite que as empresas estimem os custos para aplicar entre um e dois updates desse tipo ao ano. O objetivo: “esboçar e planejar as suas necessidades de custos e mão de obra” para essas transições.

“As organizações precisam avançar de comandar projetos poucos frequentes com a atualização do Windows a cada seis ou oito anos para ter um processo contínuo de qualificar e impulsionar os updates a cada seis ou 12 meses”, afirma a Gartner no relatório. “Isso resulta em um padrão diferente para pessoal e orçamento. Tarefas que costumavam ser feitas em um projeto financiado de forma separada – possivelmente com a ajuda de um provedor de serviços – se transformam em uma tarefa que precisa ser feita continuamente, provavelmente pela equipe de TI existente.”

A Gartner afirma que esse modelo prova que o Windows 10 é menos caro para fazer o upgrade ao longo de um período de seis anos em comparação com o grande upgrade “das antigas”, desde que as empresas se limitem a atualizar o Windows 10 uma vez ao ano. Mas participe da “festa de atualizações” da Microsoft duas vezes ao ano e os custos vão superar a abordagem tradicional.

“As organizações que implementarem duas atualizações ao ano terão custos significativamente maiores do que tinham quando faziam um upgrade a cada seis anos”, afirma a Gartner. Segundo a consultoria, os custos dobram nesses casos.

A Gartner mostrou o resultado das estimativas ao demonstrar aos clientes um passo a passo sobre uma empresa fictícia de 2.500 funcionários. Em um exemplo, a maior parte dos PCs não eram gerenciados de forma rigorosa, o que significa que os profissionais podiam instalar aplicativos e mudar as configurações como quisessem. No outro, a empresa tinha um ambiente “locked and automated” (algo como “travado e automatizado”), muito mais controlados. Em ambos os casos, a Gartner colocou os custos para uma e para duas atualizações ao ano. Esses valores então foram comparados ao custo atual de fazer um upgrade a cada seis anos.

No cenário base, cada PC não gerenciado custaria 445 dólares para receber um upgrade, com a maioria do valor sendo de custos diretos ao departamento de TI. Um PC gerenciado de perto pela empresa, por outro lado, custaria apenas 256 dólares para receber o mesmo upgrade principal - a cada seis anos.

Implementar um upgrade de recursos do Windows 10 por ano geraria custos totais próximos dos registrados no upgrade feito a cada seis anos, conforme a Gartner. Em um cenário sem gerenciamento das máquinas, o upgrade de cada PC custaria 77 dólares ao ano – ou 462 dólares em seis anos (seis upgrades), representando um aumento de 4% em relação ao valor base. Já os PCs gerenciados de perto teriam um custo de 43 dólares por upgrade, ou 258 dólares no total, representando um aumento de apenas 1% em relação ao custo do upgrade a cada seis anos. 

Mas ampliar a frequência dos upgrades de uma para duas vezes ao ano joga os custos lá para cima. Cada PC não gerenciado teria um custo de 66 dólares por upgrade, ou 792 dólares ao longo de seis anos (12 upgrades), um aumento de 78% em relação ao método tradicional de um upgrade a cada seis anos. Já nos PCs gerenciados, por outro lado, cada upgrade custa 42 dólares, ou 504 dólares no total, um aumento de 97%.

Ao limitar o suporte de cada upgrade a 18 meses, a Microsoft torna muito difícil (se não impossível) que a maioria das empresas pulem os upgrades alternativos e assim implementem apenas uma atualização principal por ano. O Gartner, na verdade, chegou a fazer uma campanha para um suporte maior, de 24 meses, digamos, que permitiria que mais clients pudessem realizer apenas um upgrade ao ano. Esse lobby teve origem no feedback que recebeu dos seus clientes, de acordo com a consultoria.

“A Microsoft gostaria que as empresas implementassem todos os updates, mas as organizações tem sido desafiadas a implementar updates a cada seis meses, e muitas esperam fazer apenas uma atualização por ano”, afirma a Gartner no relatório em questão.

Adotar um upgrade único do Windows 10 por ano será possível em 2018 e 2019, uma vez que a Microsoft adicionou temporariamente seis meses extras às versões 1703 e 1709 do Windows 10, para um suporte total de 24 meses. Mas com a versão 1803, lançada em 30 de abril, o suporte de 18 meses já retornou; essa build será aposentada em novembro de 2019.